Qual o meu nome? Você precisa saber Pra me proteger É importante! Você depende de mim Todos dependem de mim Eis aquela que tinha uma obsessiva vontade de conhecer o seu Criador Mas, não podia, pois todos os seres viventes dependiam dela Um dia o sol, cansado de vê-la chorando Resolveu realizar aquele grande sonho Então, pediu ao vento que a conduzisse ao céu Estando ela bem alto e por mais que procurasse Não encontrava o portal de entrada Pois, havia por toda parte muita fumaça produzida pelo homem Ela sufocou-se, caiu das asas do vento e morreu ácida O sol entristeceu e todos os seres vestiram luto A terra ofereceu o seu coração para que ela ali descansasse E como pena pelo crime O Criador permitiu que a vida do homem fosse abreviada Poupando a vida dos que protegem a Mãe Natureza Vendo que, com o prolongado luto Não mais haveria vida no planeta O Criador desceu feito relâmpago; pois fim ao luto E foi visitar aquela que sonhava conhece-lo E lá estava ela! Adormecida em seu leito E seu Criador, abatido, pensava no zelo Que a humanidade deveria ter para com toda forma de vida O Criador a fez despertar do longo sono Fez se conhecer a ela e disse: Você já é o símbolo da vida e agora que me conhece Será chamada também de fonte da eternidade E do seio da terra ela ressurgiu! Pura; rica de minerais E vestida com o mais belo manto cristalino que se possa imaginar Toda a humanidade e os seres viventes se alegraram com ela Mas, quem é ela?