Vomo intonce cunsiguino Pru conta da sorte qui deus dá Prissiguino a vida Topo in cada corte Dos camin c á foice armada Do anjo da morte A me isperá Refrão: Pru vai-num-torna vamo ritirano E abaldonano as patra do sertão Té a chuva torna cum passá dos anos Mais do vai-num-torna num se volta não Já nem sei mais contas lua Faiz qui baldonei nosso lugá Nada mais fregela O ispirito errante Da cavêra ritirante Dentro dos côro A chucaiá A fome a peste a morte e a dô Tomem vem visitá os ôtro irirmão Os qui dessa se iscapô Sucedeu só no sertão Os istei do céu istralô Já vem vino sem demora C’as voiz dos truvão O rei da glora Rei da glora Refrão: Pru vai-num-torna vamo ritirano E abaldonano as patra do sertão Té a chuva torna cum passá dos anos Mais do vai-num-torna num se volta não Muitos mili anjo in grande preparação Nos alto céus Vêm vino sobre essa terra Prá julgá os homes maus Qui ofendêro a deus Ôço o toco dos rubin trombetêro Atraiz dos véus Refrão: Pru vai-num-torna vamo ritirano E abaldonano as patra do sertão Té a chuva torna cum passá dos anos Mais do vai-num-torna num se volta não