Eu a encontrei sentada em uma mala chorando. Debaixo de meus pés eu sinto a agitação de um metro chegando, e eu sorrio alto porque é uma coisa que eu nunca tinha experimentando. O trem vindo ofegante, o passageiro agitado, você diz: "Bebê você nunca vai mudar". Você pode ir, você pode ter ido, o mundo não vai cair abaixo, para ninguém. Existe um carnaval te chamando, e parece como uma cantiga, que te acerta certeira. Você pinta a imagem com cores que saem do aperto de sua mão. Não era você a criança que tinha acabado de escalar um carrossel. Ei olha, o mundo não vai cair abaixo. Na calçada as pombas fazem o passeio da noite. Eu estarei dançando com Fred Astaire, os obeliscos estão agitados. Toda a cidade está falando como um fofoqueiro/tolo sentado numa cadeira do barbeiro e eu tenho a sensação, é alegria e frustração. Como apanhar um pingo de chuva gelada, liberdade pode te entorpecer. Quando não há lugar para correr, e se sente como Novocain. Você pegou todas as suas bagagens, você está jogando fora as sacolas de areia. Eu a deixo ir quando você se sentir livre, eu não quero te perder. Você dizia, "você não escolheu, é apenas o seu destino", mas obrigado pela visão e sabedoria, isso me atingiu como um trem.