Aquela dona, eu vou contar a vida dela Na sua casa, qual a sua profissão: Levanta falso, roga praga, acende vela Defuma a casa, faz o mal, baixa sessão. Se dorme, é pouco, se levanta a madrugada Vai dar na vida de quem vai e de quem vem. É imbecil, é imoral e depravada Não se acanha de atacar quem vive bem. A sua vida é difamar mulher casada Até a moça, ela dá má informação Manga do povo quando passa na estrada Dá no marido e é aquela confusão A vizinhança, não suporta, vende a casa Quem já conhece, nem barato quer comprar Quem vê a cara dessa fera se atrasa Essa serpente é a miséria do lugar. Onde ela mora, tem a fama de valente Vive insultando todo mundo pra brigar O povo dela vive cheio de aguardente A vizinhança já não pode suportar A sua lingua pesa igual a uma marreta É feiticeira, é pediasta e é ruim O povo dela joga pedra e faz careta Aquele povo é da familia de caim.