Enquando esperava, Que a vida me desse Um motivo maior e melhor Prá viver. Tentava esquecer, Um passado marcado, Magoado e culpado, Por tanto sofrer. Enquanto eu jurava, Não mais me entregar, Procurando guardar, E trancar o meu coração. O tempo passava, Eu acreditava, Jamais ser escrava de alguem, ou de uma paixão. Tolices, tolices, tolices, só tolices. Tolices, tolices, tolices nada mais. Pois quando eu julgava, Estar preparada, Sentindo-m e tão forte, A ferida curada. Me aponta o destino, Com mão de menino, Um novo caminho, Uma nova cilada. Tropeço em você, Por acaso ou por cina. E me sinto tão só, Tão mulher tão menina. O amor novamente, Em meu peito se crava, E me sinto a teus pés, Como amante e tua escrava.