Por quase nada você vem, acusa e estraga o que o amor plantou sem se dizer qualquer palavra. Por quase nada, essas brigas tolas, rasgadas, e a gente fica sem saber o que fazer e se maltrata. Não condenar o que a gente receia fazer nem se negar o que não dá pra ver e não amargar o sabor de matar, sem viver, que é bem mais fácil negar do que se dar sem temer. Por quase nada, essa solidão deslavada no meio dessa multidão cada vez mais despreocupada. Por quase nada, uma indecisão deslavada e a gente sente até um pouco de prazer na escapada.