Eu venho trazer o meu abraço Nos versos dos sambas que faço No braço do meu cavaquinho O samba não tem casa E nem padrinho Ele nasce de um carinho E mora no coração Por isso eu vim cantar num outro terreiro Para falar bem do salgueiro em respeito a tradição Por isso eu vim cantar num outro terreiro Para falar bem do salgueiro em respeito a tradição Salgueiro não é cravo e nem é rosa É uma flor misteriosa de pureza e de paixão Que nasce lá no morro da tijuca Há tempo que nunca ninguem soube quem plantou E assim salgueiro sai Vestido de vermelho e branco ele vai Parece que a cidade se enfeitou Na alegria colorida Feito manto na avenida Que o carnaval bordou Na alegria colorida Feito manto na avenida Que o carnaval bordou la la la la....