Caiu na minha mão, eu vi Pergunto: Quantas cores serão? E aí? É não? É sim? É amanhã já cedo? Tem medo? Não? Partiu? Eu vi pela sua cara, eu vi Na sua expressão Que sem palavras disse alguma coisa Algo distante do não Não sei, talvez, se era um se Nem sei se era ao menos um talvez Mas talvez fosse um desesperado sim Nem sei se era ao menos um talvez Talvez houvesse um ar desesperado E eu continuei falando da minha poesia barata Da minha ousadia insensata, com voz afiada Pra você, da minha mão, cair na minha Pra você, da minha mão, cair na minha Pra você, da minha mão, cair na minha Você Caiu na minha mão, eu vi Pergunto: E aí? Vamos decidir se é bossa, é funk É brega, é trash, é lance, ou laço Ou nó, se é junto ou só Depois de tanta indagação Pergunto ao coração, e o que ele diz? O meu quer ser feliz Mas quer saber já cedo Se fujo ou chego Se você, da minha mão caiu na minha Se você, da minha mão caiu na minha Se você, da minha mão, caiu na minha Você, da minha mão, caiu, caiu, caiu Caí