Morreu durão, Morreu durão Com uma bruta peixeira empunhada na mão Numa certa noite de sexta-feira Com a força da lua querendo minguar Foi abocanhado na encruzilhada Por causa da Chica de Zezé do Bar Era noite de festa e durão esqueceu De trazer consigo a sua oração Um tiro certeiro rasgou o seu peito Morreu por amor o valente durão No canto do galo, com chuva e com tudo Seu corpo estendido sem tirar do chão No fundo da noite uma voz se ouvia Morreu durão com sua valentia Existe uma cruz do tamanho de um homem Coroa de rosa com um escrição Um pouco de vela num raio de luz Juntinho do corpo do velho durão