Sanfoneiro, toque um forró lascado Desses de arrasar O povo tá tenso, o candeeiro aceso Vamos começar Senta a ripa, zabumbeiro No repique, o piongueiro bota pra quebrar No calor da umbigada Bate coxa entremiada até o sol raiar Que forró danado, sô É o forró do povo A gente toma um porre O suor escorre e a gente quer de novo Que forró danado, sô É o forró do povo A gente toma um porre O suor escorrer e a gente quer de novo Feito mão e luva, danço agarradinha Pra não desgrudar A coisa penica, quem tá fora, fica Sem poder entrar Quem entende essa fritura Bota os pés nessa mistura Sem se machucar O corpo da gente gira É um tal de põe e tira Até o dia clarear