Dança, na ciranda, cirandá Ergue o mar em ondas Serpenteia como trança Tece um véu de espuma branca Branca, no infinito azul do mar Esculpindo as conchas E os rochedos a se debruçar Sobre o colo da sereia Velas entre ventos Brancos lenços contra os ventos Que detém o vento em seu furor Transformando a tempestade Num mar de serenidade Luz divina a se espraiar Sobre a grande tela azul do mar Linda, os cabelos a voar Cessa as ventanias Serenando a sua ira Mão que aplaca as agonias Ventos sobre as águas Que se lançam sobre as praias Seus rumores fazem despertar Toda alma que de amor Morreu no mar Diva, és farol a nos guiar Todo o mar clareias No horizonte és Lua cheia Iansã, Nanã, Oxum, mamãe sereia Yemanjá, Odoya, Yemanjá Odoya, Yemanjá As velas e os ventos são seus