É meio-dia, é meia-noite
É agonia a travessia
E o galo canta
Lembrando a fome
De tantas bocas
Barrigas ocas
Nenhum alento
Olha lá quem já vem
Nasceu
Venha cá que eu vou dizer
Que o mundo dos homens
Se alimenta da fome
Olha lá quem já vem
Morreu
Cookie Consent
This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy