Conversa com o hebiatra Ainda tenho vergonha De tirar minha camisa Ainda brinco em segredo De montar minha casinha Ainda não sem direito Se crescer é virar gente E fico mais doente se ninguém cuida de mim Como esperar na fila pela minha vez Se eu jorro sangue uma vez por mês Ainda sinto vontade De espernear como um bebê Ainda treino no espelho Antes de beijar você Ainda me recordo De soluçar no teu colo Ainda fico gago E no microfone eu me enrolo