Nossas mãos seriam Mãos inúteis divididas E por uma vida Se uniriam nossas vidas E por tudo que as palavras Não disseram, nem dirão, jamais Hoje tu não sorriras Por teres dito o bem das minhas mãos E abandonado e eu ter ido Atrás das tuas e me condenado Por ser tua vida a minha morte E a morte ser vida no amor Hoje morreras de dor Pelo os meus esforços Meus impulsos, meus azares Pelos meus remorsos Meus soluços, meus pesares E por Deus, é tarde demais Vêm ao braços meus Não sei pra onde vais Por meus olhos te acenderem Caminhos distintos Por teus olhos terem sido trevas Labirintos E por esta vida que do fundo Do teu cerne, diz adeus Eu responderei Adeus