Dos amores do Redentor Não reza a História Sagrada Mas diz uma lenda encantada Que o bom Jesus sofreu de amor Sofreu consigo e calou Sua paixão divinal Assim como qualquer mortal Que um dia de amor palpitou Samaritana plebeia de Sicar Alguém espreitando te viu Jesus beijar De tarde, quando foste encontrá-Lo só Morto de sede junto à fonte de Jacob. E tu serena acolheste O beijo que te encantou Serena empalideceste E Jesus Cristo corou Corou por ver quanta luz Irradiava da tua fronte Quando disseste – Oh Meu Jesus Que bem eu fiz Senhor em vir á fonte! Samaritana plebeia de Sicar Alguém espreitando te viu Jesus beijar De tarde, quando foste encontrá-Lo só Morto de sede junto à fonte de Jacob. Fitando o azul celeste Jesus seguiu a jornada Após o beijo que lhe deste Naquela hora abençoada E a jovem Samaritana De lindo rosto moreno Como mulher sentiu-se ufana Por ter beijado o Nazareno Samaritana plebeia de Sicar Alguém espreitando te viu Jesus beijar De tarde, quando foste encontrá-Lo só Morto de sede junto à fonte de Jacob Mais tarde da Galileia Seguida de fariseus Entravas pela Judeia Perdida de Amor por Deus Dando gritos lancinantes Suplicavas morte na cruz No mesmo lenho em que horas antes Bebendo fel, morrera teu Jesus