Difícil de entender Nada fácil de esquecer Água de ferver Um nó no coração Só não sei o que fazer Sobre o tiro que falhou Tanta pólvora no chão E a bala que restou Procurar o seu abraço em outro alguém Esse beijo em outra boca Mas, claro, é tudo em vão Se, pelo menos, num segundo Pudesse materializar A letra do texto que é só seu E tem o poder de libertar Tempo vai, outro vem Pé na estrada, tudo bem Tenho medo de me achar Um eterno projetor Preto e branco há de ficar O que já teve cor Só não sei o que fazer Com o frame que restou É melhor telecinar Papel alumínio pro bolor