Um cigarro queimando, no cinzeiro de barro em cima da minha mesa a janela aberta que lança, um vento gelado sobre a minha cabeça o pensamento que vaga, ao longe no escuro em uma noite nublada e sombria, como se fosse o nosso futuro Só hoje, o tempo demora a passar. Pois em tudo é história, todas elas meras memórias que não podem voltar. Só hoje, o tempo demora a passar. Pois no céu nublado do futuro, em meio ao escuro, também quero enxergar. Estrelas Ao som dos latidos, motores, gemidos, dos seres que vivem na noite Há luzes que giram e anunciam uma nova chance Da inspiração de dentro, que nasceu fora, em um simples instante da loucura e razão, daquela metamorfose ambulante Só hoje, o tempo demora a passar. Pois em tudo é história, todas elas meras memórias que não podem voltar. Só hoje, o tempo demora a passar. Pois no céu nublado do futuro, em meio ao escuro, também quero enxergar. Estrelas Só hoje, o tempo demora a passar. Só hoje, a Terra parece parar de girar