Arrebentaram a pinguela da viuva O finado Mané do Cacimbão Água pra gente agora só da cuva A cacimba não tem agua mais O finado quando ainda vivia Tudo bem era bom conservador Era prego na pinguela todo dia Dava água e nunca se incomodou. Mas a Viúva achando desaforo Uma falta de consideração Já falou em fechar sua pinguela Diz que em breve vai pôr tudo no chão Botou pregos, arames e madeiras No lugar que passava, pôs cancela Nem que morra na vila, tudo seco Ninguem mexe mais na pinguela dela Na pinguela dela, na pinguela dela Água lá nem de moringa Passa na pinguela dela.