Tom: G G D É com saudade que recordo das tropeadas,chuvas e geadas que dobrei com meus avios, Am D7 G Naqueles tempos em que a vida me levava, onde eu cruzava serras, matas, campos rios, C G Tinha na estampa a rudeza do campeiro,e por primeiro o respeito com a boiada, D C D G G7 Não há notícia que eu perdi algum novilho,neste meu trilho de cruzar léguas e estradas. C G Era, era boi, vai levantando a poeira do estradão, D Trago no peito as lembranças do passado, C D G E esta saudade me machuca o coração. G D Que coisa linda a comitiva estendida, seguindo a lida na direção do povoado, Am D7 G E a gauchada com a cuscada em retoço, neste alvoroço iam gritando com o gado, C G Quantas façanhas que ficaram como exemplo, para estes tempos que nos versos eu bendigo, D C D G G7 E dava gosto de ver toda a gauchada, sempre disposta a matar ou morrer pelo amigo. C G Era, era boi, vai levantando a poeira do estradão, D Trago no peito as lembranças do passado, C D G E esta saudade me machuca o coração. G D Encilho o mate e a nostalgia me peala, nada se iguala a este passado de andanças, Am D7 G Espero ainda rever as grandes tropeadas, que desgarradas só as tenho nas lembranças, C G Tenho consciência que não fico pra semente, mas pros tropeiros que me orgulho e tiro o chapéu, D C D G G7 Igual ao boi na sua derradeira jornada,faço minha ultima tropeada lá no céu.