Vejo o Rio de Janeiro tão bonito está mudado E a cidade ficou diferente E a praia de Ipanema não é mais a mesma E o tempo passou e a sua garota envelheceu Até Cristo de braços abertos Está cansado querendo ir embora Para outro lugar são tempos estranhos E bem diferente passando nas ruas a gente até sente A dor do descaso da impunidade Quem matou Marielle todos os dias mata muita gente Morro, mas no morro, menos que no calçadão Resta pedir proteção a São Jorge guerreiro ou a São Sebastião nosso padroeiro Que já tem a flecha no peito, para nossa salvação Por isso eu sou Rio, quando choras, quando choras, quando choras