Procuro o ontem no amanhã E só vejo o amanhã anterior Ressoa a voz nos cantos Rasgos nos caminhos sobre a mão Distante são os olhos Nos fazem pensar no que somar, mas andar só Eu rio, rio sobre espelhos E volta a culpa sobre meu ser Prefiro sentir o que te fez Voar sobre o pólen Somos chuva, tempestades virão Somos rocha encravada pelo não Empecilhos se evaporam no ar E os vazios nos acolhem Pedra rara, a viagem A nova terra, reticências Empecilhos se evaporam no ar E os vazios nos acolhem Somos chuva, tempestades virão Somos rocha encravada pelo não