E então o vento soprou De repetente o fim da história mudou E as promessas que eram raras Ficaram gastas, mortas nas batalhas e sem razão Caímos em vão, como folhas secas e sem perdão Perdi a noção, das palavras cegas, caídas no chão É assim, tudo muda Num só gesto sem verdades Morre a cura Que nos fugiu entre os dedos e sem sentir Venceram os segredos que nos viam partir Travo o medo, ligo a luz Escondo na sombra que reduz O vento feliz que vem Já não me traz ninguém Sou o outono de alguém Perdi os teus passos, sigo o meu caminho Distante dos tempos, levanto-me sozinho Ao fundo um inverno, cada vez mais frio Leva para longe O nosso destino Cada vez mais frio Levanto-me sozinho