Sociedade, padronizada Siga os padrões ou não serás nada Vista marcas caras frequente baladas Green pra chamar atenção dos boy da meninada Corpo definido e o olho claro Olhas mina aproximando vou acender um cigarro Quantas curtidas, merecem seu decote A cobra dá seu bote Os moleque em camarote Babando ovo forte Desde quando mulher é lote? Tapete vermelho holofote Sodoma malote Engole logo esse corote, sobe nesse bote Navegue pra sua morte, elas só querem transporte Luxuria on,caráter off O importante aqui é energético com smirnoff Duro não é quem faz isso até acho normal É quem usa esses critérios pra se dizer social Duvidosa é a duvida que lhe duvida Que lhe convida, lhe da vida Cabeça erguida, postura mantida Se a linha certa for torta Foda-se ela vai ser a seguida Minha linha é foda, pesada, eu sou o bicho! Sou conjuntivite nos seus olhos, não colírio da capricho! Não sou universitário, ostentação de passagem Eu sou fruto dos frutos que ostentavam por mensagem! Classe social, não importa Dinheiro, não importa Beleza, não importa Cor, não importa Importa como se comporta Manda o papo sem lorota Tem caráter pode vir que noiz abre a porta Maloqueiro do rolê, bem maduro com seus manos Enchendo a cara, comemorando 15 anos Portando vários pano, vivendo sem ter plano E a ponta que ele queima é o pai quem tá pagano Escroto, desgosto, vejo ao olhar teu rosto Fugiu com medo da luta abandonou o seu posto Menosprezam alguns que não definem abdómen? Acredito que caráter é o que define o homem Viva seus padrões cada macaco no seu galho Meu rap te ofende? Pois esse é meu trabalho Viva seus padrões porra, viva seus padrões Pagam de patrões recebem ordens dos patrões Duvidosa é a duvida que lhe duvida Que lhe convida, lhe da vida Cabeça erguida, postura mantida Se a linha certa for torta Foda-se ela vai ser a seguida Minha linha é foda, pesada, eu sou o bicho! Sou conjuntivite nos seus olhos, não colírio da capricho! Não sou universitário, ostentação de passagem Eu sou fruto dos frutos que ostentavam por mensagem! Pegaram nosso rap olha o que aconteceu Enforcaram a essência aviso ela não morreu Com cordão no pescoço, 30 tipo de snap Essa não foi a cultura que eu aprendi no rap Garagem lotada e altos plaquês pra gastar Tá na hora de acordar, se arrumar, ir trabalhar Tu usa essa porra mesmo ou acende só por ibope? Por nada mas só te vejo fazendo graça no shopping E os malandro atualmente facilmente eu resumo Um grupo de troglodita fome de briga ou consumo Eles meche co duzz, vou deixar bem entendido Dou ouvido pra palavra não escuto seus grunhidos Quando eu pego um assunto eu falo com seriedade Seja amor, seja dor, eu preso pela verdade Não faço qualquer barulho pra encher minha poupança Se a cada mil nascer um de mim ainda tenho esperança