Então fiz rap, fui taxado de otário Me fiz moleque, fui dado solitário Fiz mais uns rap, sem encostar em um dicionário E uns moleque invadiram meu cenário O céu do bem-te-vi ficou cheio de canário Distantes pensavam que não sou páreo O pássaro cujo havia o sonho mais hilário Voar igual falcão, pensar igual joão de barro E o que dizer de solidão, solidão Não desejo o sentimento pra nenhum irmão Não num momento sozinho, mas sim alma sozinha Até a morte tão temida, não é tão vazia De frente a prova de que sangue não enche coração De que amizade não se baseia em aperto de mão De que amor não se baseia em uma ocasião Vai bem além de anéis,quarto e colchão Ás vezes eu quis bom dia, ou companhia Bem diferente do que vemos no sbt Dentro de mim ficou tipo as guerra na síria Cada bomba que explodia um rap eu ia escreve Risada, cilada, consciência abalada Minha pior inimiga virou a madrugada Enquanto uns enchiam a cara nas balada Eu enchia meus caderno com as rima mais pesada Então fiz rap, fui taxado de otário Me fiz moleque, fui dado solitário Fiz mais uns rap, sem encostar em um dicionário E uns moleque invadiram meu cenário O céu do bem-te-vi ficou cheio de canário Distantes pensavam que não sou páreo O pássaro cujo havia o sonho mais hilário Voar igual falcão, pensar igual joão de barro Então pergunta a ligação entre rap e ave? Um dia entenderão, agora eu to suave Pergunta a ligação entre palavra e calibre? Forte que nem um tiro, sem gaiola sigo livre Fui tendo liberdade conforme caminhava Nenhuma delas era qual eu precisava E quanto mais andava mais eu conquistava Mais corvos apareciam, mais me acorrentava Então fiquei preso ao reflexo do espelho Eu me mantive em pé, porém de joelhos Uni meus pulsos, não pra algemas do réu Impulsos de problemas chorei olhando o céu Eu escrevia um rap e pedia uma resposta Fazia outro rap e procurava a resposta Não te entendia, quase te virei as costa Até entender que o x da questão é o que a gente gosta Então fiz rap, fui taxado de otário Me fiz moleque, fui dado solitário Fiz mais uns rap, sem encostar em um dicionário E uns moleque invadiram meu cenário O céu do bem-te-vi ficou cheio de canário Distantes pensavam que não sou páreo O pássaro cujo havia o sonho mais hilário Voar igual falcão, pensar igual joão de barro Eu escrevia um rap e pedia uma resposta Fazia outro rap e procurava a resposta Não te entendia, quase te virei as costa Até entender que o x da questão é o que a gente gosta