Minuano, vento maleva Que sopra pelas estrada Vai levantando poeira Deixa as mata empoeirada E o gaúcho tropeiro Que viaja de madrugada Vai relembrando seu rancho Onde deixou sua amada Minuano, minuano Que sopra de madrugada Não me deixe no desengano Eu quero ver minha amada Minuano, vento do pampa Que vem por trás da colina Vem balançando a ramagem Levanta o cabelo da China E o gaúcho dolente Vai pela estrada tropeando E o vento sopra na orelha Mas ele segue cantando Minuano, minuano Que sopra de madrugada Não me deixe no desengano Eu quero ver minha amada Minuano, eu vou chegando Novo dia começa a nascer No rancho ela está tristonha Ansiosa para me ver A tropa já vem cansada Na mangueira eu vou recolher Depois com minha chinoca Feliz eu quero viver Minuano, minuano Que sopra de madrugada Não me deixe no desengano Eu quero ver minha amada