Já não estais comigo, já não mais vivo Fostes para sempre e sozinha estou Tua sombra entanto nunca me abandona Para quando eu paro, anda quando eu vou Que saudade imensa, que saudade triste Não estais comigo, me deixaste só Só terei ventura no final da vida Quando a minha carne retornar ao pó A lembrança triste que ficou comigo É como um fantasma que jamais me deixa A tragédia imensa do abandono triste É todo o delírio desta minha queixa Não estais comigo, cedo me deixaste Vivo num delírio, numa maldição Vejo que nas horas de silêncio e trevas Dias de tormento e de solidão Não estais comigo, doce amada ausente Desfaleço e morro sem o teu amor Sou como aventura que murchou na vida E como a esperança que perdeu a cor Não estais comigo, vivo num delírio Vivo sem ventura, vivo sem ninguém Chamo por teu nome, chamo o dia inteiro Doce companheiro, mas você não vem