Um copo de vinho e veneno por engano de um tal destino Com olhos vendados beberam Os que trocaram carinho Só assim encontraram remédio que os fizesse de tudo esquecer Pois souberam que eram irmãos só depois de muito querer Como poucos no mundo se amaram Porque foi seu destino e sorte Para não mais seguirem em pecado decidiram um pacto de morte É culpado o pai desalmado que jamais mereceu ser um homem Por viver enganando mulheres E negando a seus filhos um nome Não entendo porque não se mata para ser assim tão infame Filha de ninguém eu nasci Pelo tanto que tenho sofrido eu quizera ter o sobrenome nem que fosse de um homem perdido Mas meu pai deve ser um covarde dos muitos que ao mundo tem vindo