Tom: C#m [Intro] C#m F# C#m F# C#m F# C#m F# C#m Era uma terra de boa medida Uma rocinha cultivava o que era trivial F# E na baixada, um brejo de lagoa Depois dele, um veio d'água e pinguela de pau C#m Desembocava no córgo do meio Eu tinha medo de receio daquele lugar F# Se enveredava na sombra escura da mata Nem por reza nem pirraça eu tentava lhe acompanhar C#m O medo brota na mente da gente "Oxente, que menino bobo", cê pode pensar F# De dia, até que eu achava bonito Mas té hoje inda evito de passar por lá, pois C#m Meu amigo, à noite é diferente À noite é quando a gente sente o peito arritimar F# Ali no encontro do córgo com o veio d'água Em noite de quarto minguada Os pêlo chega alfinetar! C#m Alí na bêra do córgo do meio, em cima d’água, eu vi a língua azul do boitatá F# A mãe da lua, no córgo do meio, e os curiango, eram as alma que vinham penar C#m Passava perto do córgo do meio e ficava imaginando a pinguela quebrar F# Ali na mata do córgo do meio, à meia noite, eu vi a venta da onça esturrar ( C#m F# C#m F# ) (Repete tudo) C#m C#º Ê, boitatá, ê ê ê C#m C#º Ê, boitatá, ê ê ê C#m Eu, home feito, pesado, barbudo De calo grosso, facão no afiar F# Depois de andar nas picada do mundo E despencar do que era certo achar C#m Tem vez que busco a coragem no fundo Tem vez que falta a fibra de arriscar F# Mas sempre lembro dos medo que tive E do respeito e da coragem que esses medo dá C#m Alí na bêra do córgo do meio, em cima d’água, eu vi a língua azul do boitatá F# A mãe da lua, no córgo do meio, e os curiango, eram as alma que vinham penar C#m Passava perto do córgo do meio e ficava imaginando a pinguela quebrar F# Ali na mata do córgo do meio, à meia noite, eu vi a venta da onça esturrar [Final] C#m