Quando a força que impera Não gosta dos sonhos E a sombra se expande Pois sabe que a face que guarda É medonha Quando a força que impera Teme até a si mesma, confusa Nascida do ódio, sugere Um caminho que encurta E quando o medo se espalha Se a tua voz não cala Rouca, canta, brada Ah, é que o lugar de tua voz é cantar E o lugar das tuas mãos, semear Nas palavras, futuro Ah, o lugar de teus pés, tatear A missão da visão, antever E evitar tempo escuro Quando a força que impera Teme até a si mesma Se assombra De medo do espelho E da face a espreita, medonha Quando o medo se espalha Se o teu canto não para Pousa e cega a navalha Ah, é que o lugar de tua voz é cantar E o lugar das tuas mãos, semear Nas palavras, futuro Ah, o lugar de teus pés, tatear A missão da visão, antever E evitar tempo escuro O lugar de tua voz é cantar E o lugar das tuas mãos, pontear Nas palavras, futuro O lugar de teus pés, tatear E a missão da visão, antever e evitar