Douglas Din

Yellow

Douglas Din


Solte a minha mão. Eu vou saltar!
Pus minhas asas, vou até o sol
Contar até três e apertar
Pode me emprestar mais um lençol?

Me dê mais remédios pra sarar
Quando eu parar, jogue um anzol
No rio de sangue ancorar
A dor na luz de um farol

Atenção à tensão. Até são, há tensão
Atenção à tensão. Até são, há tensão

Eu vim à luz sem graça
Mesmo que o céu possa esperar. Desgraça!
Banhou com ouro essa porra, pai!?
Literalmente? Não! Siceramente... Cê cai

Num folclore sem pé, nem cabeça! Eu
Não fugi, nem pensei; "Deus me deu"
Eu, oco e sério, cresci por fora
De moda e garotas na laje do meu desejo

Sem escora. Ao invés de amor
É foda, é "fodas"! Num papo reto com sabor
De todas cenas que terminam em naufrágio
Onde lado mal é o lado frágil. Estágio

Inicial... Pra católico é o fim
Pra Lynne Ramsay precisamos falar sobre di-
Nheiro pouco. Sobre sufoco, soco
Sufocamento. Emotivo, louco

Do 141. Molotov em queda
Livre... Ou não. Posto pra fora igual pedra
No rim. Perda do Yin. Yang é Amy
Amigo, irmão de amigo... Virando passado e meme

Virando o olho, sangue virando molho
E o gene da vida de estrela cadente... (Plaw!)
Resolvida! Estrela carente, " so
Frida ". Fora da DC é grande o esquadrão

Suicida, sem resistência
Deu à vida, dê ouvidos. Morte é inexistência
Século amarelo, onde atenção é lamparina
E qualquer luz que inspira a vida é divina