Parece o fim da estrada Último raio de luz Não sei, eu não sei o que pensar Cale-se Há 40 anos falo de solidariedade, canto sempre em nome da verdade Cantava em Take Time e Searching for The Light Quem tem um olho não é cego, essa culpa eu não carrego Quando o Sol deu três voltas, os mortos levantaram dos caixões Cada beijo uma sentença, Saturno, Marte e Plutão Pandemia! Inocentes não há, não há! Somos todos nós! Eu sei! O governo equino precisa manter o trono O jumento candidato a ministro agita a massa Cresce a irracionalidade, faz parte de um plano Emponderar os ressentidos que odeiam o ser humano Grande matilha de cães canta para o Deus sumé Para que nasça o messias que acabe com o candomblé Adote o inglês como língua Queimem pilhas de livros e a amazônia rapinem! Pandemia! Inocentes não há Pandemia, somos todos nós De uma latrina no chão ergue-se a criatura Bebê de Rosemary, sangue na ferradura O gado intoxicado e o ar contaminado Isso é ser antissistema? A revolução que virá quando Joana d’Arc se queimar! Escravo compra escravo, animal come animal O povo em Brazilândia dizem é multirracial Onde o sabiá cantava, hoje baila o satanás Cavalo é montaria militar A revolução que virá quando Joana d’Arc se queimar! Queimem! Joana! Piranha! Vagabunda! Petista! Maconheira! Meretriz! Funcionária pública! Artista! Autista! Sinistra! Abortista! Celestista! Cotista! Mendiga! Gentalha! Queimem! Queimem! Queimem!