Mocinho bonito Perfeito improviso do falso grã-fino No corpo é atleta Mas no crânio é menino Que além do ABC Nada mais aprendeu Queimado de sol Cabelo assanhado Com muito cuidado Na pinta de conde Se esconde um coitado Um pobre farsante que a sorte esqueceu Contando vantagem Que vive de renda E mora em palácio Procura esquecer um barraco no Estácio Lugar de origem que há pouco deixou Mocinho bonito Que é falso malandro de Copacabana O mais que consegue é vintão por semana Que a mana do peito jamais lhe negou