Olha a noite Olha a noite Eu sou um pobre jornaleiro Que não tenho paradeiro Aí, ninguém tem vida assim Digo adeus a toda gente Às vezes fico doente Ninguém tem pena de mim Eu vivo sempre a sofrer Pobre que destino é o meu Eu fico sempre jogado Vou vivendo amargurado Oh que sorte Deus me deu Olha a noite Olha a noite Quando o Sol vai se escondendo Eu vou me entristecendo Correndo pra redação De lá venho carregado Com as folhas a meu lado Cumprindo a minha missão Eu vivo sempre a sofrer Pobre que destino é o meu Eu fico sempre jogado Vou vivendo amargurado Oh que sorte Deus me deu Olha a noite Olha a noite Olha a noite Olha a noite