Felicina, tu mataste toda crença, Que outrora me inspiraste e acalentei, Lavraste contra mim, cruel sentença, Fugi pra não morrer, mas te olvidei. Tu quiseras, a teus pés, ver-me rendido, Turbar da minha vida, a doce calma, De torturas e de dores perseguido... Não quiseste do amor, me dar a palma, Não venceste ! Por ti, não fui vencido, Salvei meu coração, salvei minh'alma. Mas quase sucumbido à indiferença, Deste olhar, ó mulher que tanto amei, Roubaste de minh'alma, toda crença, Sofri o golpe teu, mas não chorei!