A estrada é de quem parte Destino de penitente Saudade ferida que arde Em meu coração descontente Chora meu olho sereno A minha sanfona chora Por dentro amargo veneno Doce sorriso por fora Quero chegar do cansaço Nesta paisagem estrangeira Sentir seu olhar de mormaço Me deitar em sua esteira