Juntei tudo que eu tinha Até os fiapos do colchão Levei na mala a saudade E a amargura na mão Quase sempre eu vinha Quase nunca com razão Quando a gente travava Qualquer discussão Não quero que a gente descubra Por isso já não fico mais Eu já me livrei dessa culpa Quando escorreguei da sua mão O peito aberto O Sol na cara A bicicleta estragada O seu soluço A porta aberta Aquela roupa Não lavada O seu armário O meu cansaço A louça suja O chão da sala Aquele dia O meu problema Foi ter amado