Ruas choram, sem medo de negativar Praias ondulam, pra sua brisa velejar O vento bate, o tempo reina O que nos resta é a aproveitar a colheita O vento bate, o tempo reina O que nos resta é a aproveitar a colheita O que plantamos é o que somos Seremos donos de nossa imensidão Se formos loucos pela arte de vencer, entre a escuridão e o alvorecer Mas não guardo as folha do meu diário Pois palavras perdem o significado Perdem o sentido em nosso passado Mergulha e relaxa, na corrente desse mar Deixa que o vento vai lhe mostrar Deixa o que sente naufragar, tudo há de renovar Em sua nova ilha, em sua nova vida Plantei florestas mas elas não duraram Refleti e vi que não era de ser assim Diversas vezes as dores me inflamaram Uma culpa que fortaleceu a mim Mulheres, doçuras, duquesas, passagens Cartaz fora do meu baralho legado Me de um diário pra prosar a discórdia Pois o que chora é o tempo de agora Mas não guardo as folha do meu diário Pois palavras perdem o significado Perdem o sentido em nosso passado Mergulha e relaxa, na corrente desse mar Deixa que o vento vai lhe mostrar Deixa o que sente naufragar, tudo há de renovar Em sua nova ilha, em sua nova vida