Eu sou a tua casa Já tenho o corpo em brasa Eu sou o teu licor Vem beber-me as lágrimas amor Eu sou o teu prazer Já tenho o corpo a arder Eu sou a sobremesa Vem morder-me amor esta tristeza Eu sou a noite certa Eu sou a porta aberta Que acabas sempre por fechar Eu sou a tua escrava Sou um vulcão em lava Aceso só para te amar Eu sou a tua cama Já tenho o corpo em chama Eu sou o teu presente Vem abrir-me aos poucos lentamente