Rajadas de vento, Sem saber pra onde ir, O céu é baixo, Não me diz nada. Olhei ao longe, ''como tudo passa" Pensamentos bolas de gude tatuadas, Intensificadas nas mãos Deus, Nas mãos de Deus. E na ruína do píer eu ouvi gritar, Um profeta e seu cajado de massinha, Com a mola no pescoço e mandala colorida no alto reluz. A energia se espalhava e só quem estava lá sentiu e viu, Pedaços se juntando e formando, A onda que vinha bater na rocha desintegrando em mel o céu.