Viola que não presta Faca que não corta Se eu perder, pouco me importa. O cabo da minha enxada era um cabo bacana Não era de guatambu, era de cana caiana Um dia lá na roça, me deu sede toda hora Chupei o cabo da enxada e joguei a enxada fora Enxada que não presta Faca que não corta Se eu perder, pouco me importa. .................... Gavião da minha foice Não pega pinto Também a mão de pilão Não joga peteca O cabo da minha enxada Não tem divisa As meninas dos meus olhos Não tem boneca .................... Já derrubamos o mato Terminou a derrubada Agora preste atenção Meus amigo e camarada Não posso levar vocês Na minha nova empreitada Vou pagar tudo que devo E sair de madrugada .................... Barranco de lado a lado metro e meio só de estrada, vem sair delá com vida de um estouro de boiada, briga de foice no escuro prá ele é marmelada, prá quem já caiu no fogo, uma brasa não é nada. ..................... Viola minha viola, cavalete do pau preto Morro com você nos braços, de joelho lhe prometo Viola minha viola de jacarandá e canela Na alegria ou na tristeza vivo abraçado nela Minha viola divina, eu ganho a vida com ela.