[Diomedes Chinaski] Acenda uma vela quando escurecer Toque essa canção no dia que eu morrer Acenda uma vela quando escurecer Toque essa canção no dia que eu morrer Minha mina sentou em mim com o beck entre os dedos O amor nos faz esquecer um pouco dos nossos medos E por falar em medo, não tem rapper que eu tema nas linhas Após Crocodiloboy, quais que se compara as minhas? Cuspo versos icônicos, universos irônicos Deixo manos daltônicos perguntando se é Kendrick De Jardim Baixo a Compton como jogos da Capcom Sim a vida nos bate com suas lutas perenes Na terra onde o acusador é um laranja do juiz Nunca havera justiça hipocritas imbecis Se tu for doce te comem Se for amargo te cospem Se tá de cima te invejam Se tá de baixo te oprimem Pra te ajudar eles somem Pra te sugar aparecem A cena é um prato cheio de moscas que apodrecem Um boca maldizente emana negativas preces Se tem rango na dispensa e erva na bandeja blessings Quero desfrutar o prazer de poder acordar cedo Apertar um baseado escutando o álbum Alfredo Mesmo subestimado, Gibbs segue sendo fuego Na dor sou entendido no amor sou meio leigo Sou tipo o pai de Chris, ok, eu tenho dois empregos Eu lanço trap foda, e uns boom bap preso Toque isso no teu fone quando minha alma partir Eu já não suporto mais tanta carga sobre mim Sou criado nessas cales tu no hablas como hablo Só trafico mesmo rimas Don Chinaski não é Pablo Tu conta muchas mentiras por isso que és o diablo Eu escrevo feito Gabo, tu quer que eu não me gabe Vocês pensam feito gado e esse lugar não me cabe Acenda uma vela quando escurecer Toque essa canção no dia que eu morrer Acenda uma vela quando escurecer Toque essa canção no dia que eu morrer [Teagacê] Pique jovem Basquiat, tô riscando helicópteros Meu nome no ar, sobre território inóspito Nervos pra poetizar as certidões de óbito Não dá pra passar sóbrio tru, caneto um mundo mórbido Notas nesse bloco tru, pra abastecer uma mob Filho a saga é de quem sobe pra pagar karma com débito Faço com meu sangue, Sade, alguns fazem por hobbie Como sanguessugas, sou tão 90 quanto piercing no septo Mãe queria um neto tru, sem drogas no cep Drogas no meu rap filho, morte aos 27 Querendo ser hitchcock ou perfurar os cap pique Ibrahimovic cada linha é um hat trick Im a bad bitch, rimando boombap em beat trap, lek Falando com Deus, cuspindo em Devil type Beats Im a Hitman, cada linha dessa é um click clack É o quinto Beck C J, bem vindo à Groove street Eu beijo a morte e tomo seu sangue num pacto obscuro Cortando o céu pique pterodáctilo Falam do meu passado porque cês não tem futuro Lágrimas no copo mano essas linhas são ácido Cês me pediram pra fazer um clássico Esse é meu gol quadrado 1994 Subindo macio pelas ruas do bairro Onde seus filhos compram droga e eu empilho placo Dos pontos cegos do mapa, tirando ego no tapa Quero grana sim, não nego, nego é som saudade e Hakka Desculpa quando peco cedo a rotina maltrata E pra comédia eu tenho um berro nego e a dispor pra Por o inferno em prática e o estado em tensão Eles não rezam, eu tenho a fé de quem derruba um avião [Diomedes Chinaski] Foda-se esses sites, tô a nivel de um Grammy Flow supremo seja usando Cyclone ou Supreme O futuro trará a recompensa pro meu genes O meu filho nunca soube o que é não poder ter um tênis Eu faço grandes obras, eu não blefo em podcasts Tô longe dessas cobras, rasguei todos os testes Mano, eu serei uma lenda tipo Cassiano Se esse manos rimam bem, eu sou um marciano O beat parece um salão, porra, tô passeando Tem amigo que hoje é balão, destino leviano Pra tristeza dos infelizes, ainda me amo? Várias cicatrizes, Young Lucky Luciano [Teagacê] Outra dose no copo é meu sangue no litro Fodo os inimigos com a mesma Bic que escrevi jovens ricos Esse ano eu chego, fico rico com lírica Vou ver a música me amar que nem eles mamam político Eu tava de nove num campo de barro vestindo a reza de mãe Por isso em Wembley minha camisa não pesa Tomando a cena com a nove embaixo da blusa Fodam-se esses kits caros, doem em mim umas marcas que eu nem uso Inimigos me querem mudo man, maldito sejam Eu canto o caos da city rude, trago arruda e bença Peitando o poder de fogo com poder de crença A minha alma num colar, meu peito na bandeja Me dá um beijo que eu nem sei se volto