Como um refúgio divino Com um prestígio tão lindo Nacionalista fanático Cantando como amor seu hino Como um presságio fluindo Como um pedágio difícil Passagem, mas para onde indo? Sem bagagem Perdido nesta estrada A caminhada É árdua Vejo vitrines ensanguentadas Por seres de outro mundo Caindo aos pedaços Minha mente não faz nada Sem água Sede me mata E nessa mata Troncos, árvores e arbustos Algoritimos rítmicos Ritmos cardíacos Oxímetros ricos Conduzem a luz do apoio desamparado Cítrico líquido Gástrico suco Maníaco Propus, despus a forte luz no coração acelerado O seu monstro interior Arranha suas vísceras Sua úlcera Então será Que vai livrar Um ser psicológico? Desencadear A gaoila Que critica Baixa estima Vai levantar A sombra para Destruir senso lógico? Cada vez mais longe de casa Minha culpa Se alguma vez eu tiver sido grosso Desculpa Meu egoísmo e hipocrisia Em forma de poesia É arte, ou apenas mais um fruto Do meu coração egoísta? Mais uma vítima do seu própio instinto Carnificina Uma nova vítima a cada esquina Torna em macabro o sorriso Sendo morto por sua autoestima Hemoglobina E a cada dia percebem Que a vida é ausência De suas redenções Escravo do própio instinto E por onde passa Sente nos pés o cortar dos espinhos Todos dizem que sou louco, mas não acredito Louco é pouco Estou morto E por isto me sinto vivo Contraditório é notório O auditório a profana Vejo os rasgos corpóreos Preencher de esperança Mais uma alma se culpando por culpa de suas ações Mais uma mancha profunda no muro das lamentações Me vejo preso em um looping infinito de destroços Eu tento combate-lo, mas eu sei que eu não posso E eu sei Que se algo acontecer é minha culpa Então pela décima eu te peço desculpas Mas eu não posso viver pedindo perdão Meu orgulho besta Mim asfíxia Minha opressão Da forma mais discreta Percebe-se no olhar E da forma mais singela o egoísmo vem te matar Aquele traidor imundo, fojo Sinto nojo E eles dizem que eu sou louco Louco é pouco É que às vezes você é egoísta Por só pensar nos outros Pense em você No seu bem-estar Mas nem tanto Na sua autoestima Nos seus prantos Na sua vida Nos seus tombos Na ferida Nos danos Na mordida Nos profanos Ser insano Viva trinta anos em um ano Foi mal Por aquele dia ter sido grosso E foi mal Se algum dia acontecer de novo Desculpa se tiver acontecido várias vezes É que as vezes o medo é mais forte Que as correntes que me predem Eu machuquei quem me amou E ela também machucou Dessa forma, contando o hino Sem nenhum pingo de amor Só rancor Impossibilitado de guardar Soltei o ódio em objetos E palavras mascaradas por simples gestos Cruelmente pensados Só para machucar Mas quando vi em cima de mim Pesos, escombros e destroços Em minha volta os corpos fragmentados Do lado está a resposta Mas não consigo alcançar Eu aindo vejo os corpos manchados Por traumas que eu mesmo causei Mas certo dia eu odiei o ódio então eu mudei Eu acho Se a minha vida é uma bagunça Nem tente entender o que se passa em minha mente Você não entende! Você é normal se for comparado a mim Cale sua boca e entenda Eu sou assim E nesse jardim De flores mortas Aquela linda flor Carrego aquele fino espinho Que me corta E raga a minha pele Só apenas estou acostumado Com essa dor impregnante Devora minha carne deste instante A dor não mais me afeta É apenas excitante Vivo por hedonismo, masoquismo e sadismo Quero sangue nas minhas mãos Quero sangue na minha carne O heroísmo fictício faz com que falimos Cavalheirismo de um falho cavaleiro Que só batalha por charme