(Ana Zanatti) Eras puro-sangue, leziria em flor Minha eterna amante, distante amor Não esqueci a tua pele salgada Nem o mar que nos traçou a estrada Que é de ti doce miragem meu veleiro de ilusões Soltei velas da memória Naveguei p'la vida fora preso ao mastro das recordações. Eras terra cinza, lava ardente o fogo em mim que é de ti Ilha dos amores sonho sem fim Perguntei ao vento em que redes te prendeu que é de ti Não me respondeu riu-se de mim. Eras maré cheia dos meus ideais A paz e a bonança de temporais Catedral da minha fantasia Desenho o teu rosto em cada dia Que é de ti dá-me um sinal lá donde estás Ai a saudade nem com o tempo amansa Não morreu a esperança Eu não encontro paz Eras terra cinza, lava ardente o fogo em mim que é de ti Ilha dos amores sonho sem fim Perguntei ao vento em que redes te prendeu que é de ti Não me respondeu riu-se de mim. Fonte: http://cotonete.clix.pt/quiosque/artistas/song_home.aspx?id=19463