Nenhuma força é em vão Não importa a intenção Minhas lutas sempre serão As minhas maiores inspiração Quero preencher o vazio Com coisas para sorrir Quero preencher o vazio que se chama liberdade Do qual a minha geração quer sair Vento do norte sopra dogmas e filosofias Canções de morte com a sorte ingrata da maioria Guarde a superioridade e se apodera dos pulmões De quem respira arrogância na era dos milhões Não somos vistos como seres com sentimentos Os santos desta terra não realizam milagres faz tempo Perdão, atire a primeira pedra quem nunca errou Perdão, não tenho culpa de ser quem sou Não há paz sem justiça se a honestidade é pobreza Não há paz se justiça se pisar nos outros é nobreza Onde se punha a verdade glorifica a mentira todavia Onde a política é uma escola para ficar rico da noite para o dia África, que decepção ainda é o nosso chão África dos sem vozes e dos carne para canhão Doce terra que asfixia os seus filhos de forma invulgar Angola avante revolução pelo poder popular Sê forte esquece a morte o medo é do próprio medo Que faz com que a verdade se transforme em segredo Na verdade a liberdade é o caminho para luz É a cruz que carregamos antes de tudo encerrar Vou falar, que na vida só erra quem produz Mas, só produz quem não tem medo de errar Ebule o mutue uê se uandala kala ni mbolo Ebule o njila uê se uandala kala ni ufolo Para o corpo água e pão para alma Liberdade Quero sentir meus pés no chão onde calma é prioridade Não quero a vossa liberdade democracia é utopia Que estar onde a equidade é o pão de cada dia Quero abraçar a mundo e pôr um riso nos seus lábios E pedi-lo num segundo o saber de ser um sáio Que o tempo me liberta dessa liberdade falsa Que njila me desperta do espinhos que a vida calça