Dikamba Wa Ufolo

Sawabona

Dikamba Wa Ufolo


Eza pokua te na eloco tolingui tozala
Eza pokua te pona fongola motema na bisso
Colimbisa ezali kisi ya bien
Mobali nionso colimbisa fo ezala lipa na biso
Mabe na biso eza mulekinzela mobali moco te eza na foti
Yango libala eza likumba
Colimbisa eza facili

Somos perfeitos, feitos de imperfeições
Nómadas, incertos, procurando, ajustar-se
Pequenos deuses que desconhecem as ações
Longíquos e pertos; com destrezas e impasses

Nós, somos o bem que a malícia importuna
O esplendor da virtude que afasta o nocivo
O riso dispendioso que faz ricos sem fortuna
Mas, faz-nos gloriosos, faz-nos sentir vivos

A vida é uma engenhosa com a arte da pintura
E nós somos obra da arte com a imagem da beleza
O poder de cintilar na passagem obscura
A transição precisa do peso à leveza

O concreto de um lado imaterial
O ente espiritualista como filipe vidal
Me leva ao muntuismo e faz-me ser dikamba!
Faz-me ser as sombras de kiluanje kya samba

Mabe na biso eza mulekinzela mobali moco te eza na foti
Yango libala eza likumba
Colimbisa eza facili

O erro é o sinal da produção e eficácia
Só não erra afinal quem é vão, quem não rende
Então sorri e abstrai a circunstância
Encara o dia para ti como é e se entende

Para mim és importante; valorizo-te e aceito
Tu és a obra-prima da arte divina
Portanto, sou portante de amor e respeito
Isso faz nascer o estima que em ti se inclina

Sawabona, é o sossego após o temporal
Dá sanidade a y'alma e preenche o vigor
Sawabona é aconchego de um ombro fraternal
Que faz apagar a chama e manter o rigor

O chamado do amor, do apreço e do carinho
O lembrar da caminhada que não se está sozinho
A necessidade de estar bem consigo mesmo
A certeza do ser que não se vive a esmo

Colimbisa ezali kisi ya bien
Mobali nionso colimbisa fo ezala lipa na biso
Mabe na biso eza mulekinzela mobali moco te eza na foti
Yango libala eza likumba
Colimbisa eza facili