No galpão, um mate gordo! Principiava um novo dia Nos garrão um par de esporas Deixavam rastros no chão Um cusco trocava orelha Prencipiando a lida bruta E um grito! Forma cavalo Retumbava no oitão Desencilhar cavaletes Pr’a enforquilhar fletes buenos Vai rangindo um paysandu Cantiga das camperiadas Um bocó cano de bota Pr’a caso algum abichado E um baeta Colorado Pr’a escorá o frio da invernada Empeça na santa izidria A lida bruta de campanha E um talagaço de canha Faz contra ponto com o mate Pr’a mais um dia de embate Lidando com a terneirada Desmama, cura e assinala! E solta pr’otra invernada Um pampa, cruza zebu! Se atira e cruza o alambrado E o barbudo faz costado Acuando bem no ouvido Pois nunca permitido A violação do rodeio Já de vereda me apeio Pr’a ajeitá o mal entendido Aperto a cincha e alço a perna Raiando o cusco pr’a trás No facilito no mas Já pego o mango virado Levo o corpo no gateado Me agrando não’um cavallaço E a cusco, mango e a peitaço Faço voltar o mal costeado