¿Por qué no miran lo que yo? Si ven lo mismo ¿Por qué si miran lo que yo? Hay un abismo Yo veo una estrella, no una luz Y ustedes sólo ven la luz Por eso me harto, voy y me encierro Allá en mi cuarto ¿Por qué no miran lo que yo? ¿Que menosprecian o que le anestesia? Tal vez les falta libertad ¿Que no les da mucha lata la faja y la corbata? Tendrían que oir mi corazón Cuando se llena de emoción Con mis amigos, que están conmigo Por que ellos siempre ven lo que yo mismo Nos dicen los mayores Que ser joven es una fortuna Y no se acuerdan lo que es mirar la luna ¿Por qué no miran lo que yo? Ya no me entienden, ya no me entienden En el fondo lo saben bien, muy bien Se preguntan también ¿Por qué no miran lo que yo? Y quién les dijo que son perfectos Mucho cuidado con lo que miran Porque podrían mirar mentiras ¿Por qué siempre quieren ser indiscretos y saber mis secretos? Son cosas mías y no está por demás que lo advierta Para entrar a mi mundo toquen la puerta No soy su criatura, dense cuenta, crezco cada día Y así es como me veo yo Pero si no lo entienden no es culpa mía ¿Por qué no miran lo que yo? Ya no me entienden, ya no me entienden En el fondo lo saben bien, muy bien Se preguntan también ¿Por qué no miran lo que yo? Si lo desean pues que se vean en el reflejo Que les revele su antiguo espejo Y si no les importa, y si no les importa ¿Por qué no miran lo que yo? Ese no es mi asunto Pero si lo digo yo Eso es y punto Pero no me digan no Y miren lo que veo yo Dejen que viva, dejen que viva La vida es mucha Quizás es poca, pero es mía Si la viven conmigo, seamos amigos Aún es hora Pero no olviden que el tiempo avanza Yo los necesito Y sólo les pido Les pido confianza ¿Por qué no miran lo que yo? ¿Por qué no miran lo que yo ? Mucho cuidado con lo que miran Porque podrían mirar mentiras Por que não olham o mesmo que eu Se vêem a mesma coisa? Por que se olham o mesmo que eu Há um abismo? Eu vejo uma estrela, e não uma luz E vocês só vêem a luz Por isso me encho, vou e me fecho Lá no meu quarto Por que não olham o mesmo que eu Que menosprezam o que lhes anestesia? Talvez lhes falte liberdade Que não lhes incomode muito o cinto e a gravata Deviam ouvir meu coração Quando se enche de emoção Com meus amigos que estão comigo Porque eles sempre vêem o que eu mesmo vejo Nos dizem os maiores que ser jovem é uma sorte Mas não se lembram o que é olhar a lua Por que não olham o mesmo que eu? Já não me entendem, já não me entendem No fundo sabem bem, muito bem Se perguntam também Por que não olham o mesmo que eu? E quem lhes disse que são perfeitos? Muito cuidado com o que olham Por que poderiam olham mentiras Por que sempre querem ser indiscretos e saber meus segredos? São coisas minhas E não é demais avisar Para entrar em meu mundo, bata à porta Não sou sua criatura, se dêem conta Cresço cada dia E assim é como me vejo Mas se não entendem, não é culpa minha Por que não olham o mesmo que eu? Já não me entendem, já não me entendem No fundo sabem bem, muito bem Se perguntam também Por que não olham o mesmo que eu? Se querem, então se vejam No reflexo que lhes mostre Seu antigo espelho E se não lhes importa, e se não lhes importa Por que não olham o mesmo que eu? Isso não é assunto meu Mas se eu o digo É isso e ponto Mas não me digam não E olhem o que eu vejo Deixem que viva, deixem que viva A vida é muita Talvez é pouca Mas é minha Se a vivem comigo Sejamos amigos Ainda é tempo Mas não se esqueçam que o tempo avança Eu preciso de vocês E apenas lhes peço Lhes peço confiança Por que não olham o mesmo que eu? Por que não olham o que eu? Muito cuidado com o que olham Porque poderiam olhar mentiras...