De pedra, barro, ferro e ouro Fez o homem seu altar Um templo coroado com louros E fogo, chama a iluminar Imagens, deuses, seres, heróis E pôs-se ao chão para os adorar Mas do visível que se constrói O sólido desmancha no ar Alçado aos ombros de gigantes Viu seu santuário ruir Sem ídolos e sem semblantes Adiante um caminho a seguir Nos símbolos que antes venerou A essência de seu ser destruiu Mas o altíssimo nunca os habitou E o simulacro tátil (se) partiu Diante de um efêmero oásis assim Guiou seu povo a um deserto sem fim E mais uma vez do cálice do caos bebereis