Ainda assim Permaneceu Longe de si, ao fim Inerte em seu torpor Transparecendo toda a sua dor Do não ver, tocar Já não bastava a fé, o imaginar Seu Deus coisificou Já que o palpável a mente aceitou Mas ao ludibriar Criou-se chaga onde o corpo tocou Mas pôs-se o homem a criar E de ouro um bezerro forjou Um ídolo a distanciar Arquétipo-lua que o aprisionou Em uma imagem Sua identidade, juntamente à vaidade, assim se fez E o ciclo dos dias e anos teve vez Mas a estrela, o círculo, lótus, o sol, dharmachakra, om e a cruz Além da matéria e doutrina o acendeu à luz (lua)