Brasília vem, oh. Oh, só o que fita O céu é baixo, as via é larga e eu estreito o passo aqui nessa batida Solidifica a minha vontade, no peito erguida, não por mim Mas por cada um que doa a sua vida Na cidade, da M Norte pra cima vejo estrela, vejo luz Meus ancestrais hoje são o que me conduz Amores e crenças nesse cerrado me transferem a energia Força motriz que dá sentido ao meu trabalho Se o céu é baixo por aqui é pra se alcançar, viver e se transmutar Mais perto do início estar Entre nuvens carregadas, vejo alertas que como o tempo Contemplam o nascer, o viver e o ser poeta Me lembro bem das chuvas de outono E a minha secura na garganta é o que faz alusão essa atmosfera Heróis que morrem em guerras, cerrado que hoje inflama Minha flâmula é a da paz o sentimento que nos liberta! Valores e cores em escassez, atenção! Tudo só pra inglês ver, e esse céu não é de vocês, então Pega a visão de quem o fez, associação do preto Nuvem cinza azul cintila a fluidez cantante! Que nesse chão de luta andante só segue firme por onde se Expande a mente no horizonte E o orgulho vai pra aqueles que não se escondem Provando a força da nação sem voz e sem microfone São Alves e Gomes nessa função, se o céu é baixo Hoje os Pereiras mantem os seus pés no chão São Costas e Silvas na dicção Honrando cada gota de suor e de sangue, libertação, glória! Guerreiros no fronte, linha de frente Homens e mulheres que saíram do breu pra mudar a história Inglória e contínua ainda é a disputa Mas hoje é por eles que eu mantenho minha fé e minha conduta!